Domingo último, mais uma vez o Botafogo entregou um jogo ganho contra o Flamengo e o empate desceu goela abaixo com um gosto atravessado e díficil de digerir. Tudo bem, é um time novo completamente modificado que está em busca da formação ideal, etc e tal...
Mas o que leva um técnico a, após um belo primeiro em que o Botafogo jogou bem e não conseguiu uma vantagem maior por falta de sorte nas conclusões, o que leve este técnico a retornar para o segundo tempo com SEIS volantes no time. Isso mesmo. Ney Franco retirou Diego e Tulio Souza que fizeram um bom primeiro tempo juntamente com o time e foram taticamente importantes para a compactação do meio campo e a velocidade dos contra ataques e colocou mais dois jogadores de destruição para quê!? para segurar um magro placar de 1 a 0? Não há no mundo time que jogando com seis volantes em sua linha consiga um resultado positivo. Com tanta gente sem criatividade no time, este fica travado sem saída de bola, abafado pelos passes burocráticos e sem velocidade. E foi isso que aconteceu. O nosso Botafogo padeceu do desafogo da saída de bola pois estava empanturrado de volantes no segundo tempo, e com isso tomamos um grande sufoco nos últimos 30 minutos de jogo. Não fosse a primorosa atuação de Renan, certamente teríamos amargado mais uma derrota de virada para a vela de macumba.
Ney Franco tem todo o direito de testar jogadores, experimentar esquemas... o que quiser; mas não num clássico valendo por menor que seja um posicionamento na tabela. que teste as suas invencionices nos treinos ou quando a fatura já estiver liquidada. Mas definitivamente, eu não entendo nada de futebol, jogadores ou esquemas táticos...
Outra coisa, mão há como Batista e Wellington serem reservas de Léo Silva e Emerson respectivamente.
É isso. E apesar de tudo,
A ESTRELA BRILHA!
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